Saddy Indica: Kiseijuu - Sei no Kakuritsu


Oi, gente!

Estava com saudades de postar no blog. Meu notebook morreu por uns dias, voltando a vida apenas nesta segunda-feira, mas, como minha habilidade de escrever só flui com o teclado e tive pouco tempo para ficar perto de um, só pude postar hoje.

Estou terminando uma resenha dupla, então, enquanto não a finalizo, quero indicar um anime que ainda está em andamento: Kiseijuu – Sei no Kakuritsu. Leiam a sinopse:
Um dia, alienígenas parasitas aparecem na Terra. Eles atacam os humanos entrando por seus narizes e orelhas com o intuito de chegar ao cérebro. Shinichi Izumi é um jovem de 17 anos que mora com os pais num pacato bairro de Tóquio e acaba sendo alvo de um desses alienígenas, mas o indivíduo falha ao tentar dominar seu cérebro e se aloja em sua mão direita, comendo e tomando o lugar da mesma. Tendo que coexistir, como serão seus destinos?
Outros nomes: 寄生獣 セイの格率, Parasyte -the maxim-, Parasite, Parasitic Beasts, Parasyte.
Quem lê este blog sabe que não tenho o costume de acompanhar animes por temporada, porque tenho pouco tempo, então prefiro pesquisar bastante, ler várias opiniões, ver gifsets interessantes no tumblr (sim, também é pré-requisito) antes de assistir algo que ainda está sendo lançado.

Interessei-me por Kiseijuu antes da estreia quando li a sinopse, mas ainda assim não estava esperando grande coisa, e sim algo estilo Midori no Hibi com sangue, logo não me empolguei tanto nem mesmo fiz questão de gravar na memória o dia em que seria lançado o primeiro episódio.

Todavia, o destino tinha outros planos para minha vida e me deparei com este gif no tumblr:

“PARA! Volta. QUE ANIME É ESSE?”
Foi quando li nas tags que se tratava de Kiseijuu e fui atrás do primeiro episódio – até então o único lançado – no AniTube de todas as horas.

O primeiro episódio deixou uma ótima impressão: aconteceu bastante coisa sem passar a impressão de estarmos em uma corrida de cavalos (Tokyo Ghoul), não teve censura ridícula (Terra Formars) e a animação estava ótima, ao melhor estilo MadHouse.

A dublagem também não deixou a desejar, nos dando Nobunaga Shimazaki – que dublou o monossilábico Haruka Nanase em Free! – como Shinichi Izumi, o personagem principal, e a já conhecida do público Aya Hirano como Migi, o parasita que infectou a mão direita do pobre Shinichi.

A abertura  Let Me Hear do Fear, and Loathing in Las Vegas  é boa, apesar de não ser o tipo de canção que eu iria ouvir fora de contexto. As imagens não me fazem querer pular a música e, durante os sete episódios que já foram exibidos, não me peguei avançando nenhuma vez. Pelo contrário! Estou sempre tentando descobrir algo do enredo através das dicas que estão ali.



Já o encerramento It's the Right Time do Daichi Miura – não me agradou, me fazendo pensar em boybands coreanas que estreiam com ballad, depois somem e só a mãe deles lembra que o grupo um dia existiu. Além disso, a animação na ending é bem preguiçosa, estilo slideshow. Literalmente (ou quase), não tem nada para ver ali.

A OST, no geral, é satisfatória, apesar de utilizarem dubstep em alguns momentos e me fazerem perguntar “...por quê?”. Não chego a considerar ruim, mas ainda acho estranho o uso desse estilo em animes, mesmo tendo assistido Free!.

Shinichi, o protetor dos animais!

Como mencionei anteriormente, até o momento foram exibidos sete episódios e devo dizer que a qualidade da animação decaiu a partir do terceiro ou quarto episódio. No entanto, a história melhora a cada momento e as canções escolhidas para fundo estão cada vez melhores (16 de dezembro lançam a OST oficialmente! YAY!).

O anime aborda temas como o significado de ser um humano, se a nossa espécie é realmente diferente de animais irracionais e, apesar de não ser tão explícito, também nos faz questionar até onde o amor e o altruísmo impedem uma atitude racional e vice-versa.

O desenvolvimento de Shinichi está sendo muito bem trabalhado na série e o personagem se torna cada vez mais interessante, ao lado de Migi que, apesar de ter uma personalidade aparentemente completa por natureza, muda aos poucos.


Shinichi no episódio 1:
Shinichi no episódio 7:

Vemos Shinichi lutar para continuar sendo e se sentindo um humano, ainda que muitos a sua volta notem suas mudanças, e também acompanhamos Migi, dando seu parecer sobre esta espécie que tem atitudes que ele – um ser extremamente racional e prático – não consegue compreender.

Apesar dos principais serem o brilho real do anime, os personagens secundários também são interessantes, como Kana e Satomi Murano, duas adolescentes que são sensíveis à presença dos parasitas, os pais de Shinichi e alguns parasitados, como Ryoko e Uda.

Ainda não li o mangá, que foi publicado entre novembro de 1989 e dezembro de 1995, mas sempre vejo os paralelos entre a obra original e a adaptação feitos pelos usuários do tumblr e sei que não vou me decepcionar quando começar a ler (ainda sonho com alguma editora abençoada anunciando o lançamento no Brasil. UPDATE: sonho realizado!).



Deixando a animação de lado, dia 29 de novembro teremos a estreia do primeiro dos dois live-actions de Kiseijuu, que estava sendo prometido/discutido há muitos anos. Confira o trailer:


Obviamente, o ponto de partida é o mangá e não o anime, como é possível perceber pela aparência do personagem principal e por algumas cenas que ainda não foram mostradas na produção da MadHouse.

Confesso que tenho muito medo de filmes baseados em mangás desse gênero, pois dificilmente temos algo decente. O melhor exemplo disso é Uzumaki – A Espiral do Horror, que é um ótimo mangá de terror, mas que teve uma dos piores adaptações que já vi.

O CG não está tão bom quanto poderia ser, mas... É esperar para ver. A parte boa disso tudo é que, com o intuito de promover o filme, ganharemos episódio duplo semana que vem. YAY.

Caso alguém tenha se interessado, Kiseijuu é exibido às quintas e, ao que parece, é possível assistir pelo Crunchyroll (sorry, mas só assino Netflix). Espero que assistam algo relacionado a esta obra, seja o anime ou o filme, e divirtam-se!

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